Da minha janela vê-se uma espécie muito rara de angústia
Tem o corpo que não ousei que me fosse
Usa o amor como se fosse a origem da sede
E sossega-se contra o peito da alvorada
Da minha janela vê-se uma espécie única de medo
Chama-se eu mas diz-se tu
E por vezes nós quando prende a vida
A algo tão falível como a vida
Da minha janela não se vê mais nada
Ouve-se o silêncio contra mim
E chove morte contra os vidros
Por dentro como soa o fim.
Da minha janela vejo vida.
ResponderExcluirMas não a que estou pronta para viver.
Mana, bom dia! Ótima Páscoa!
Beijos, amo tu