Só ficar com o corpo largado.
Olhando para o vazio.
Desafiando o tempo passar.
Tem dias que o que se quer é mesmo, não existir.
Sair do lugar onde se viver,
Sem ir para nenhum outro lugar.
Simplesmente…Sumir!
E nesse dias que um certo nó na garganta aperta.
Por qualquer coisa os olhos se enchem d’água.
Fazendo de um rato um elefante.
Que com sua enorme pata pisa na gente.
E aí vontade algum já não existe.
É nossa alma se retraindo.
O espaço ao redor já, cada vez mais infinito.
E a dor dessa desproporção, insuportável.
Nessa hora, às vezes, se reza sem fé.
Implorando baixinho por ajuda.
Mas ninguém ouve.
Estamos sós.
Mas esses dias, como todos os outros, passam.
Ou será que somos nós que passamos por eles?
Mas, com certeza, todo mundo passa.
Passa por esses dias.
Será que passa? Será que um dia o fardo fica mais leve? Perdi a fé nisso, a tempos, infelizmente.
ResponderExcluirBeijos mana.
Obrigada por tudo.
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