quinta-feira, 28 de abril de 2011
Carta para Ninguém
Eu te cativei
sem querer
e sem saber.
Um dia nos encontramos,
você já me conhecia
e eu não conhecia você.
Talvez
me interessei demais
meu coração esquentou
e traiu
o frio da educação,
o olhar e sua resolução...
Perdi você,
porque gostei de você...
Quem sabe,
eu não sei...
se foi no momento sério
ou naquele muito solto
se foi eu ter voado
ou ter pisado no chão...
eu que havia te inspirado
fui pensar em pegar tua mão...
Há muralhas
que canhões não derrubam,
também não há argumentos
para quem já está convencido.
Se eu te amo,
se você é minha grande paixão!...
mas você me esqueceu
e eu caí numa contra-mão...
Perdoe o destino
o desencontro de almas
a tristeza despropositada da confissão,
ou abençoe o destino
as distâncias necessárias
a morte daquilo que nunca chegou a nascer.
Alika Finotti
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Belo poema, anjo! Muito bem selecionado.
ResponderExcluirPoesias de amor são sempre agradáveis.
Xêro!
O desencontro de almas é o maior vazio que podemos sentir... Lindo poema, bjos
ResponderExcluirEu sei exatamente o que esse cara quis dizer.
ResponderExcluirLindo poema.
Obrigado por compartilhar com a gente.
Beijos sobrinha!
Tem um convite pra você lá no Deslizes
ResponderExcluirMeme Literário http://t.co/SIS3IEB
Beijo grande ;)