"Põe as suas mãos sobre as minhas mãos e escuta"
La fora a doida ventania anda a fustigar as árvores; As folhas caem e cirandam pela alameda deserta; No jardim, as rosas despetalam, os cravos tombam castigados pelo vento inclemente. E há então um desfile tristíssimo de flores e folhas mortas na tarde agonizante.
Que importa meu amor que as folhas caiam, que as flores também, que o solo junque, que tudo se entristeça, Se tenho a fitar esses lindos e expressivos olhos, Se tenho o desejo de afogar-me nos seus braços enquanto me afaga essas suas lindas mãos de seda?
Que importa que la fora um lamento de morte prepasse nas franças do arvoredo e nas ruínas das casas abandonadas, se tu que és para mim a fonte de vida não está aqui ao meu lado para festa dos meus olhos e para a alegria sem par do meu coração?!
"Põe as suas mãos sobre as minhas mãos e escuta"
Sensacional. Fiquei imperssionado com a sua capacidade de afetar os corações e mentes das pessoas com as suas palavras muito bem distribuidas em versos marcantes.
ResponderExcluirSuperou minhas expectativas.
Parabéns.
Obrigada Dalcy!!!
ResponderExcluirque bom que gostou do texte e que pude tocar seu coração com meras palavras.
beijos!!!
Simplesmente lindo.
ResponderExcluirFiquei sem fôlego quando li isso da primeira vez.
Nem sei explicar, queria te dar os meus olhos para ler isso com a mesma intensidade que eu, que pretensamente suponho ser tal qual a que você escreveu.
Parabéns sobrinha. Parabéns Silmara.
Obrigada Tio...nossa fiquei eu agora sem fôlego de saber que vc gostou tanto
ResponderExcluirbom saber que vc esteve aki....
mil bjos querido!!!