quinta-feira, 12 de maio de 2011

"Olho para ti e vejo em muitas coisas a mulher que também sou. Mas também vejo um escudo que me protege do mundo, uma voz sempre afável e disponível, um sorriso aberto e franco, uma mão pronta a dar, um ombro preparado a receber as minhas lágrimas e tristezas. És um pilar, mesmo quando te sentes fraca e vulnerável, és um ponto de equilíbrio que me faz atravessar o arame sem medo porque sei que estás do outro lado com a mão estendida à minha espera.
És linda, pareces uma princesa da Flandres e como todas as mulheres excepcionalmente belas, achas sempre que estás feia ou que podias estar muito melhor. Mas eu vejo-te assim, perfeita, quase a voar quando caminhas, como se a terra te projecta-se no ar, leve como uma pena, a pairar, a pairar... Ensinas-me coisas tão diferentes como escolher os ténis que estão na moda ou aprender a ouvir as batidas do meu próprio coração. Ou então gastas o teu tempo comigo sem nunca me fazer sentir que o estás a perder e ouves-me vezes sem conta a contar a mesma história como se fosse sempre a primeira." 
 

6 comentários:

  1. Lindo trecho, querida!!

    Digno de aplausos!

    Beijos! Adoro passar por aqui...

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  2. Oi Silmara! Lindo post! Tenha uma boa noite.
    Beijos
    Zelia

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  3. Olá Silmara,
    Seus poemas são encantadores. Falam muito à alma e aos amantes das boas leituras. Genial!
    Adorei seu blog.
    Beijos, querida.
    Maria Paraguassu.

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  4. Oi Sil!

    Que a felicidade puxe uma cadeira e sente-se ao seu lado,para sempre!

    beijos

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  5. Oie Sil!

    Sinto-te bem perto aqui...
    Se tu já és irmã da Rosa também...
    Poderia ser minha prima?
    *----*

    Adorei o post.
    Boa Noite pra você Flor!
    Bjos em teu coração de Ouro.

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  6. E quantas ambiguidades enxergamos no amor!!

    Adorei!

    Beijo, querida!

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