terça-feira, 31 de maio de 2011

Sozinha


Deitada no breu do meu quarto
Tento imaginar onde você está esta noite
Não há resposta no telefone
E a noite passa tão devagar
Que me inquieta a alma
Espero, porém, que eu não termine
Sozinha...

Até agora eu sempre vivi por contra própria
Não estava preocupada até que encontrei você
E agora essa falta me gela até os ossos
Como você pode me deixar tão sozinha?

Você não sabe há quanto tempo eu esperei
Para tocar seus lábios e te abraçar com força
Você não sabe há quanto tempo eu esperei por seus olhos...

Eu iria contar para você esta noite
Mas o segredo continua sendo só meu
E meu amor por você permanece desconhecido
Como você pode me deixar tão sozinha?

3 comentários:

  1. "Minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite."

    Adoro tu!

    Beijos Sil!
    :)

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  2. Linda reflexão, querida!

    Mas, na verdade, acredito que nunca estamos realmente sozinhos, por mais que pensemos o contrário...

    Beijos!

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  3. Nunca estamos sózinhas.

    Vivemos numa prisão de pensamentos e sentimentos.

    Que não nos permite viver a solidão.

    E que momentos, sejam sempre mais que simples momentos.

    Beijocas!
    Te gosto.

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